Talvez, se todos tivessem a certeza da existência do segundo tipo, nem haveria a necessidade do primeiro. Quem iria deixar para acertar as contas depois, na eternidade? Essa incerteza da existência desse "depois" é que cria a necessidade dessa justiça - falha e lenta - aqui da terra. Pelo sim, pelo não, todos preferem buscar um acerto de contas no aqui e no agora.
Os adeptos da tese de que para tudo há uma defesa, argumentam que o próprio Cristo ensinou a máxima do perdão e da condescendência com a falha dos nossos irmãos: "Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra", "Porque olhas o cisco no olho do teu irmão e não enxergas a trave no teu?"
Os que acham que o Estado tem o dever e a obrigação de administrar a justiça exigem a prestação jurisdicional por parte do estado, uma forma de fugir da lei de talião, do dente por dente e do olho por olho.
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